Durante uma era glacial, muito remota, quando parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos, por não se adaptarem às condições do clima hostil. Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais. Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro.E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se,enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso. Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital,questão de vida ou morte. E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se,por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito...Mas, essa não foi a melhor solução: afastados, separados, logo começaram a morrer congelados. Os que não morreram voltaram a se aproximar pouco a pouco,com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual conservava umacerta distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem ferir,para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos.Assim suportaram-se, resistindo à longa era glacial. Sobreviveram.
É fácil trocar as palavras... difícil é interpretar os silêncios!É fácil caminhar lado a lado.... difícil é saber como se encontrar!É fácil beijar o rosto... difícil é chegar ao coração!É fácil apertar as mãos... difícil é reter seu calor!É fácil sentir o amor... difícil é conter a sua torrente!
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
terça-feira, 23 de outubro de 2007
"Sê"
Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser uma ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.
Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.
Pablo Neruda
sábado, 20 de outubro de 2007
Aprende com o silêncio
Aprende com o silêncio a ouvir os sons interiores da sua alma,a calar-se nas discussões e assim evitar tragédias e desafetos,
Aprende com o silêncio a respeitar a opinião dos outros,por mais contrária que seja da sua,
Aprende com o silêncio a aceitar alguns fatos que você provocou,a ser humilde deixando o orgulho gritar lá fora,
Aprende com o silêncio a reparar nas coisas mais simples,valorizar o que é belo, ouvir o que faz algum sentido,evitar reclamações vazias e sem sentido,
Aprende com o silêncio que a solidão não é o pior castigo,existem companhias bem piores….
Aprende com o silêncio que a vida é boa,que nós só precisamos olhar para o lado certo,ouvir a música certa, ler o livro certo, que pode ser qualquer livro,desde que você o leia até o fim.
Aprende com o silêncio que tudo tem um ciclo,como as marés que insistem em ir e voltar,os pássaros que migram e voltam ao mesmo lugar,como a Terra que faz a volta completa sobre o seu próprio eixo,,complete a sua tarefa.
Aprende com o silêncio a respeitar a sua vida,valorizar o seu dia, enxergar em você as qualidades que você possui,equilibrar os defeitos que você tem e sabe que precisa corrigire enxergar aqueles que você ainda não descobriu.
Aprende com o silêncio a relaxar,mesmo no pior trânsito, na maior das cobranças,na briga mais acalorada, na discussão entre familiares,
Aprende com o silêncio a respeitar o seu “eu”,a valorizar o ser humano que você é,a respeitar o Templo que é o seu corpo,e o santuário que é a sua vida.
Aprende hoje com o silêncio,que gritar não traz respeito,que ouvir ainda é melhor que muito falar,e em respeito a você, eu me calo,
Me silencio, para que você possa ouvir o seu interior que quer lhe falar,desejar-lhe um dia vitorioso e confirmar que você é especial.
Eu acredito em você.
Aprende com o silêncio a respeitar a opinião dos outros,por mais contrária que seja da sua,
Aprende com o silêncio a aceitar alguns fatos que você provocou,a ser humilde deixando o orgulho gritar lá fora,
Aprende com o silêncio a reparar nas coisas mais simples,valorizar o que é belo, ouvir o que faz algum sentido,evitar reclamações vazias e sem sentido,
Aprende com o silêncio que a solidão não é o pior castigo,existem companhias bem piores….
Aprende com o silêncio que a vida é boa,que nós só precisamos olhar para o lado certo,ouvir a música certa, ler o livro certo, que pode ser qualquer livro,desde que você o leia até o fim.
Aprende com o silêncio que tudo tem um ciclo,como as marés que insistem em ir e voltar,os pássaros que migram e voltam ao mesmo lugar,como a Terra que faz a volta completa sobre o seu próprio eixo,,complete a sua tarefa.
Aprende com o silêncio a respeitar a sua vida,valorizar o seu dia, enxergar em você as qualidades que você possui,equilibrar os defeitos que você tem e sabe que precisa corrigire enxergar aqueles que você ainda não descobriu.
Aprende com o silêncio a relaxar,mesmo no pior trânsito, na maior das cobranças,na briga mais acalorada, na discussão entre familiares,
Aprende com o silêncio a respeitar o seu “eu”,a valorizar o ser humano que você é,a respeitar o Templo que é o seu corpo,e o santuário que é a sua vida.
Aprende hoje com o silêncio,que gritar não traz respeito,que ouvir ainda é melhor que muito falar,e em respeito a você, eu me calo,
Me silencio, para que você possa ouvir o seu interior que quer lhe falar,desejar-lhe um dia vitorioso e confirmar que você é especial.
Eu acredito em você.
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Criatividade
Um fazendeiro resolve colher algumas frutas em sua propriedade, pega um balde vazio e segue rumo às árvores frutíferas. No caminho, ao passar por uma lagoa, ouve vozes femininas que provavelmente invadiram suas terras.
Ao se aproximar lentamente, observa várias garotas nuas se banhando na lagoa, quando elas percebem a sua presença, nadam até a parte mais profunda da lagoa e gritam: "Nós não vamos sair daqui enquanto você não deixar de nos espiar e for embora".
O fazendeiro responde: "Eu não vim aqui para espiar vocês, eu só vim alimentar os jacarés!"
Inspiração
A criatividade é o que faz a diferença na hora de atingirmos nossos objetivos.
Ao se aproximar lentamente, observa várias garotas nuas se banhando na lagoa, quando elas percebem a sua presença, nadam até a parte mais profunda da lagoa e gritam: "Nós não vamos sair daqui enquanto você não deixar de nos espiar e for embora".
O fazendeiro responde: "Eu não vim aqui para espiar vocês, eu só vim alimentar os jacarés!"
Inspiração
A criatividade é o que faz a diferença na hora de atingirmos nossos objetivos.
Pequeno conto chinês
Quem seria a escolhida?
Conta-se que por volta do ano 250 A.C, na China antiga, um príncipe da região norte do país estava às vésperas de ser coroado imperador mas, de acordo com a lei, deveria se casar. Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta.
No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.
Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula:
- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça; eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.
E a filha respondeu:
- Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz.
À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, inicialmente, o príncipe anunciou o desafio:
- Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.
A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos, etc...
O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.
Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação, a moça comunicou à mãe que, independentemente das circunstâncias, retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.
Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.
Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa. As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe esclareceu:
- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.
No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.
Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula:
- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça; eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.
E a filha respondeu:
- Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz.
À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, inicialmente, o príncipe anunciou o desafio:
- Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.
A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos, etc...
O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.
Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação, a moça comunicou à mãe que, independentemente das circunstâncias, retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.
Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.
Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa. As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe esclareceu:
- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.
(Autor desconhecido)
A mulher perfeita
Nasrudin bem que a queria
Nasrudin conversava com um amigo, que lhe perguntou:
- Então, mullah, nunca pensaste em casamento?
- Já pensei. Em minha juventude, resolvi conhecer a mulher perfeita. Atravessei o deserto, cheguei a Damasco, e conheci uma mulher espiritualizada e linda; mas ela não sabia nada das coisas do mundo. Continuei a viagem, e fui a Isfahan; lá encontrei uma mulher que conhecia o reino da matéria e do espírito, mas não era uma moça bonita. Então resolvi ir até o Cairo, onde jantei na casa de uma moça bonita, religiosa e conhecedora da realidade material.
- E por que não casaste com ela?
- Ah, meu companheiro! Infelizmente ela também procurava um homem perfeito.
- Então, mullah, nunca pensaste em casamento?
- Já pensei. Em minha juventude, resolvi conhecer a mulher perfeita. Atravessei o deserto, cheguei a Damasco, e conheci uma mulher espiritualizada e linda; mas ela não sabia nada das coisas do mundo. Continuei a viagem, e fui a Isfahan; lá encontrei uma mulher que conhecia o reino da matéria e do espírito, mas não era uma moça bonita. Então resolvi ir até o Cairo, onde jantei na casa de uma moça bonita, religiosa e conhecedora da realidade material.
- E por que não casaste com ela?
- Ah, meu companheiro! Infelizmente ela também procurava um homem perfeito.
Da tradição Sufi
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
O Tesouro da Amizade
Falamos muito em sentimentos, emoções, propostas de vida diferentes
daquelas que conhecemos e até mesmo que vivemos.
Sorrimos muito quando estamos apaixonados, dançamos, falamos sozinhos,
Sorrimos muito quando estamos apaixonados, dançamos, falamos sozinhos,
temos o chamado “pique” para trabalhar e estudar.
O coração salta nos olhos vivos e imaginamos um futuro brilhante ao lado do ser amado.
Mas, um belo dia, acordamos e o sol não brilha mais,
O coração salta nos olhos vivos e imaginamos um futuro brilhante ao lado do ser amado.
Mas, um belo dia, acordamos e o sol não brilha mais,
o céu acinzentado nos abre a cortina da escuridão, do medo de viver.
E as lágrimas rolam, nascidas da nossa desilusão, do sentimento de rejeição.
E então, amargurados, odiamos o mundo, as flores, os pássaros, os vizinhos,
E então, amargurados, odiamos o mundo, as flores, os pássaros, os vizinhos,
o trabalho, a noite, o dia…
Abraçamos apenas a dor da separação e,
Abraçamos apenas a dor da separação e,
no fundo do poço, encontramos todo o nosso potencial de angústia.
Alguém quieto, meio sem ser percebido, repetindo palavras corriqueiras, simplórias,
Alguém quieto, meio sem ser percebido, repetindo palavras corriqueiras, simplórias,
tenta nos chamar a atenção e, pacientemente, se coloca ao nosso lado ouvindoo gritar da nossa dor, dela compartilhando conosco, oferecendo-nos um sorriso meio de lado,
para não nos agredir.
Nos oferece um copo de água, um passeio ao shopping, uma ida ao cinema, uma roupa bonita,
Nos oferece um copo de água, um passeio ao shopping, uma ida ao cinema, uma roupa bonita,
um caminhar junto.
Meio sem saber, mas sabendo de tudo, coloca-se como estátua ao nosso lado, esperando omomento certo.
Estou falando de um sentimento que poucos nutrem e, por isso, pouco conhecem.
Meio sem saber, mas sabendo de tudo, coloca-se como estátua ao nosso lado, esperando omomento certo.
Estou falando de um sentimento que poucos nutrem e, por isso, pouco conhecem.
Estou falando da amizade, da calma, da paciência, do bem querer,
do respeitar, do falar alto sem gritar,
do sorrir no chorar, do ouvir, do aceitar, do acreditar de que o amigo é capaz,
mesmo quando não consegue andar.
Amizade…
Amizade…
Queira Deus que possamos, a partir de já, a nos apresentarmos a ela.
E assim poderemos, amanhã, apresentá-la a alguém.
Quem será?
Um coração que nunca endureça,
Uma emoção que nunca pressione,
Um toque que nunca magoe.
Um carinho que nunca envelheça,
Uma doçura que não estacione,
Um coração que, por vezes, perdoe.
Uma paixão que não enfraqueça,
Um prazer que nunca relaxe,
Um silêncio que nunca destoe.
Uma verdade que nunca encareça,
Um medo que não ameace,
Uma tristeza que não amontoe.
Uma amargura que não amanheça,
Uma alegria que nunca entristeça.
Uma fantasia que não voe.
Uma felicidade que não empobreça,
Um desejo que nunca se apague,
E um amor que te abençoe.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Momentos...
Se eu pudesse viver minha vida novamente.
A próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito:
relaxaria mais, seria mais tolo do que tenho sido e,
de saída levaria mais a sério pouquíssimas coisas.
Seria menos higiênico. Correria mais riscos,faria mais viagens,
contemplaria mais entardeceres,
subiria mais montanhas, nadaria em rios,
iria a lugares onde nunca estive antes,
comeria mais doces e menos verduras,
teria mais problemas reais, e menos problemas imaginários…
Eu fui uma dessas pessoas que viveu Sensata e prolificamentecada minuto de minha vida e, é claro, em meio disso,
tive certos momentos de alegria.
Mas, se eu pudesse voltar atrás, trataria de ter somente bons momentos.
Pois, se não sabes, é disso que a vida é feita momentos……
E não perca pôr favor, nunca o aqui e o agora.
Eu era um desses que não iam a nenhuma parte, sem um termômetro,
uma bolsa de água quente, um guarda-chuvas e um pára-quedas.
Se eu pudesse voltar a viver, viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver, começaria pôr andar descalço desde o início da primavera e seguiria assim até terminar o outono.
Daria mais voltas pelas pequenas ruas,
contemplaria mais amanheceres e brincaria com mais crianças,
se eu tivesse outra vez a vida pela frente.
Mas perceba… tenho oitenta e cinco anos…
e sei que estou morrendo.
(Doze dias antes de morrer, o escritor argentino Jorge Luis Borges (1899-1988) escreveu este texto-testamento).
A próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito:
relaxaria mais, seria mais tolo do que tenho sido e,
de saída levaria mais a sério pouquíssimas coisas.
Seria menos higiênico. Correria mais riscos,faria mais viagens,
contemplaria mais entardeceres,
subiria mais montanhas, nadaria em rios,
iria a lugares onde nunca estive antes,
comeria mais doces e menos verduras,
teria mais problemas reais, e menos problemas imaginários…
Eu fui uma dessas pessoas que viveu Sensata e prolificamentecada minuto de minha vida e, é claro, em meio disso,
tive certos momentos de alegria.
Mas, se eu pudesse voltar atrás, trataria de ter somente bons momentos.
Pois, se não sabes, é disso que a vida é feita momentos……
E não perca pôr favor, nunca o aqui e o agora.
Eu era um desses que não iam a nenhuma parte, sem um termômetro,
uma bolsa de água quente, um guarda-chuvas e um pára-quedas.
Se eu pudesse voltar a viver, viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver, começaria pôr andar descalço desde o início da primavera e seguiria assim até terminar o outono.
Daria mais voltas pelas pequenas ruas,
contemplaria mais amanheceres e brincaria com mais crianças,
se eu tivesse outra vez a vida pela frente.
Mas perceba… tenho oitenta e cinco anos…
e sei que estou morrendo.
(Doze dias antes de morrer, o escritor argentino Jorge Luis Borges (1899-1988) escreveu este texto-testamento).
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
É Proibido
É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.
É proibido não rir dos problemas
É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,
Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos
É proibido deixar os amigos
Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,
Ser gentil só para que se lembrem de você,Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,
Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,
Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,
Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,
Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,
É proibido não buscar a felicidade,
Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.
Pablo Neruda
Fábula: O canto das sereias
"Na mitologia grega, habitavam uma ilha do Mediterrâneo diversas sereias, cujos cantos atraíam os navegantes de forma irresistível. Ao aproximarem-se da ilha, seus barcos batiam nos recifes e naufragavam. As sereias, em seguida, devoravam suas vítimas. O herói homérico de Odisséia, Ulisses, desenvolveu uma solução simples porém eficaz: ordenou que sua tripulação tampasse os ouvidos com cera e amarrassem-no ao mastro, não podendo soltá-lo de forma alguma, ainda que ele gritasse para tanto. Sobreviveram. A idéia de Ulisses partiu do reconhecimento de sua própria fraqueza. Ele sabia que no impulso do momento, qualquer reflexão mais sóbria ponderando o longo prazo seria inócua. Sua racionalidade foi capaz de pesar isso antes na balança das preferências temporais, e isso salvou sua tripulação do fatal canto da sereia."
Já quase morri devorado em várias festas pela sedução do canto das sereias... compreende?
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